sábado, 4 de junho de 2011

CASO CLÍNICO

CASO CLÍNICO
Lucy, feminino, 6 anos, chega ao hospital com pericardite restritiva. A menina é mandada para cirurgia.
Primeiros exames requisitados: exames sanguíneos para infecções virais e bacterianas; amiloidose, sarcoidose e hemocromatose. Todos os exames deram negativos.
Exame patológico: achado de granulomas no pericárdio, indicando infecção por fungos. Seguido por biópsia do nódulo linfático, dando negativo para infecção por fungos.
A menina começa a apresentar visão dupla. Os médicos suspeitam de alguma doença auto-imune, diagnosticada como artrite reumatóide juvenil. A paciente sofre de uma isquemia cerebral, que foi produzida por um coágulo na artéria cerebral. É feita a administração de medicação para dissolver o coágulo e não causar danos cerebrais a paciente.
            Os médicos ligam o aparecimento do coágulo e da artrite reumatóide, à uma policitemia encontrada nos exames da  paciente. Hidróxiuréia é administrada para diminuir a superprodução de hemácias.
Segundo exame: exame fisiológico completo. Os médicos acabam encontrando cortes na região vaginal da paciente e que ela já entrou na puberdade.
            A partir dos dados obtidos no exame fisiológico, suspeitam de superprodução de hormônios, que pode estar ligado à algum tumor no cérebro (hipotálamo) ou nos ovários. Após uma biópsia de um cisto encontrado no ovário, descobrem ser um tumor benigno, descartando a superprodução de hormônios provenientes de um tumor. Os hormônios podem vir de fontes ambientais, porém, após análise dos objetos que cercam a paciente, acabam descartando essa possibilidade também. Fatores genéticos também são descartados.
            Por fim, descobrem que o pai da paciente, utilizava um creme a base de testosterona. Através da excreção do hormônio pela pele, o pai acabou intoxicando a filha, apenas abraçando-a ou tocando-a.
1.    Valores de referências para Policitemia.

Publicado por: Camila Lunardelli

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