segunda-feira, 13 de junho de 2011

TRATAMENTO PARA A INTOXICAÇÃO POR TESTOSTERONA

TRATAMENTO PARA A INTOXICAÇÃO POR TESTOSTERONA

BROMOPRIDA:

A bromoprida é utilizada para melhorar a digestão, e consequentemente promove a elevação da prolactina, que também bloqueia a testosterona, chegando perto de seu limite inferior.

Publicado por: Camila Lunardelli.

TRATAMENTO PARA A INTOXICAÇÃO POR TESTOSTERONA

TRATAMENTO PARA A INTOXICAÇÃO POR TESTOSTERONA 
FINASTERIDA:
A finasterida é um inibidor competitivo e específico da 5- á-redutase do tipo II. Não tem afinidade pelo receptor andrógeno7 e não possui efeitos androgenéticos, antiandrogenéticos, estrogênicos, antiestrogênicos ou progestacionais. A inibição dessa enzima8 impede a conversão periférica da testosterona ao andrógeno7 DHT, resultando na significativa diminuição das concentrações de DHT no soro9 e nos tecidos. A finasterida produz rápida redução dos níveis de DHT no soro9, alcançando supressão significativa após 24 horas de administração.
Metabolismo
A finasterida é metabolizada principalmente pela subfamília 3A4 do sistema enzimático do citocromo P450. Não foram identificadas interações medicamentosas de importância clínica.

Publicado por: Camila Lunardelli


sábado, 4 de junho de 2011

ARTIGO CIENTÍFICO

USO COMBINADO DE TESTOSTERONA GEL E SILDENAFILA PARA TRATAR DISFUNÇÃO ERÉTIL EM HOMENS COM DEFICIÊNCIA ANDRÓGENA, APÓS FALÊNCIA DA SILDENAFILA ISOLADAMENTE.

Autoria: Brian D. Rosenthal, Noah R. may, Michael J. Metro,
Richard C. Harkaway and Phillip C. Ginsberg -  Janeiro 2007.

   O artigo citado trata da disfunção erétil que prevalece entre homens com idade maior que 40 anos, sendo essa uma queixa comum no cenário ambulatório. Essa doença é decorrente da presença de níveis diminuídos de testosterona que pode indicar deficiência androgênica, sendo uma das causas primárias dessa disfunção.
  O tratamento com testosterona melhora os efeitos da deficiência androgênica no tecido ósseo muscular e na eritropoiese, nos estudos realizados observou-se que em um total de 90 homens sendo tratados durante um periódico de 3 meses com sildenafila, desses, 24 apresentaram testosterona normal/baixa, 24 tiveram um nível de PSA <2,0 ng/mL ou menos. Nenhum dos participantes tinha achados sugestivos de malignidade ao exame físico, portanto 24 indivíduos receberam a terapia e foram elegíveis para a avaliação.
   Após 4 semanas de tratamento com testosterona gel, foi observado um aumento substancial no nível sérico da testosterona de cada indivíduo, com um nível médio de 525 ng/dL. Foi observado um aumento muito pequeno nos níveis de PSA, porém nenhum dos indivíduos readquiriu a potência sexual usando a testosterona gel isoladamente. Ao final da 16° semana de tratamento com testosterona gel combinado com citrato de sildenafila, a maioria dos homens reportou ereções melhoradas, com penetração satisfatória durante o ato sexual, onde apenas 1 paciente teve em escore de qualidade da ereção.
  Embora a amostra do artigo citado seja pequena, os achados sugerem que o uso combinado da testosterona gel com a sildenafila em homens com nível de testosterona normal/baixo e uma história de insucesso com a sildenafila podem melhorar a potência sexual com a normalização dos níveis de testosterona.  

Para acessar o artigo completo:
http://www.dohmsweb.net/apparenza/informes/164_endocrinologia_art_tec.pdf


Publicado por: Tandara C. Bocca

LEGISLAÇÃO

Lei nº 9.965, de 27 de abril de 2000
Restringe a venda de esteróides ou peptídeos anabolizantes e dá outras providências.
O PRESIDENTEDA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1o A dispensação ou a venda de medicamentos do grupo terapêutico dos esteróides ou peptídeos anabolizantes para uso humano estarão restritas à apresentação e retenção, pela farmácia ou drogaria, da cópia carbonada de receita emitida por médico ou dentista devidamente registrados nos respectivos conselhos profissionais.
Parágrafo único. A receita de que trata este artigo deverá conter a identificação do profissional, o número de registro no respectivo conselho profissional (CRM ou CRO), o número do Cadastro da Pessoa Física (CPF), o endereço e telefone profissionais, além do nome, do endereço do paciente e do número do Código Internacional de Doenças (CID), devendo a mesma ficar retida no estabelecimento farmacêutico por cinco anos.
Art. 2o A inobservância do disposto nesta Lei configurará infração sanitária, estando o infrator sujeito ao processo e penalidades previstos na Lei no 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das demais sanções civis ou penais.
Art. 3o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão celebrar convênios para a fiscalização e o controle da observância desta Lei.
Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 27 de abril de 2000; 179o da Independência e 112o da República.
Fernando Henrique Cardoso
José Gregori
José Serra

http://www.cff.org.br/userfiles/file/leis/9965.pdf
Publicado por: Luciana Shculz

LEGISLAÇÃO


Lista C-5
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ANABOLIZANTES
(Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias)
Atualização 24 de acordo com Resolução nº 44, de 02 de junho de 2007
1. ANDROSTANOLONA
2. BOLASTERONA
3. BOLDENONA
4. CLOROXOMESTERONA
5. CLOSTEBOL
6. DEIDROCLORMETILTESTOSTERONA
7. DROSTANOLONA
8. ESTANOLONA
9. ESTANOZOLOL
10. ETILESTRENOL
11. FLUOXIMESTERONA OU FLUOXIMETILTESTOSTERONA
12. FORMEBOLONA
13. MESTEROLONA
14. METANDIENONA
15. METANDRANONA
16. METANDRIOL
17. METENOLONA
18. METILTESTOSTERONA
19. MIBOLERONA
20. NANDROLONA
21. NORETANDROLONA
22. OXANDROLONA
23. OXIMESTERONA
24. OXIMETOLONA
25. PRASTERONA (DEIDROEPIANDROSTERONA - DHEA)
26. SOMATROPINA (HORMÔNIO DO CRESCIMENTO HUMANO)
27. TESTOSTERONA
28. TREMBOLONA
ADENDO: 
1) Ficam também sob controle: 
1.1 Os sais, éteres, ésteres e isômeros das substâncias enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência; 
1.2 Os sais de éteres, ésteres e isômeros das substâncias enumeradas acima, sempre que seja possível a sua existência. 
2) Os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias desta lista ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM RETENÇÃO DE RECEITA.

http://www.semc.com.br/images/listas/listac5.htm
Publicado por: Luciana Schulz

PARA SABER MAIS...

Para sabe mais sobre a testosterona ou o creme de testosterona, clique aqui.




Publicado por: Camila Lunardelli.


SOBRE O USO TÓPICO DA TESTOSTERONA

Testosterona tópica: É eficiente, mas tem o risco de transferir andrógeno para as parceiras de pacientes ou para terceiros. Reproduz variações fisiológicas diurnas de testosterona observadas em homens normais.
A absorção de testosterona para a corrente sangüínea continua durante todo o intervalo de 24h e se aproxima de concentração sérica estável em 2 a 3 dias de dose.
Quando o tratamento com o gel de testosterona é interrompido após atingir nível estável, a testosterona sorológica mantém-se nos níveis normais durante 24 a 48h, mas retorna a níveis pré-tratamento após 50 dias, contados a partir da última aplicação.

Postado por Camila Lunardelli.

CURIOSIDADES


 
A deficiência de testosterona é uma condição clínica em que os testículos, o hipotálamo ou a glândula pituitária é afetado por uma doença ou lesão que resulta em inibição da secreção de hormônios e produção de testosterona, deficiência de testosterona também pode ser conhecida como hipogonadismo ou baixa testosterona.
Durante toda a vida de um homem, a testosterona é conhecido por manter as características masculinas, e uma queda progressiva ocorre após a passagem de quarenta anos de idade. Nesta idade praticamente todos os homens são afetados por uma queda da testosterona, mas uma parcela pequena do sexo masculino quando envelhecem têm níveis de testosterona muito mais baixos do que é considerado normal de acordo com sua idade.
O exame laboratorial de testosterona total apresenta valores normais ou de referência para homens adultos: 175 a 800 ng/dL e para mulheres entre: 10 a 75 ng/dL.

Postado por: Camila Lunardelli.

CASO CLÍNICO

CASO CLÍNICO
Lucy, feminino, 6 anos, chega ao hospital com pericardite restritiva. A menina é mandada para cirurgia.
Primeiros exames requisitados: exames sanguíneos para infecções virais e bacterianas; amiloidose, sarcoidose e hemocromatose. Todos os exames deram negativos.
Exame patológico: achado de granulomas no pericárdio, indicando infecção por fungos. Seguido por biópsia do nódulo linfático, dando negativo para infecção por fungos.
A menina começa a apresentar visão dupla. Os médicos suspeitam de alguma doença auto-imune, diagnosticada como artrite reumatóide juvenil. A paciente sofre de uma isquemia cerebral, que foi produzida por um coágulo na artéria cerebral. É feita a administração de medicação para dissolver o coágulo e não causar danos cerebrais a paciente.
            Os médicos ligam o aparecimento do coágulo e da artrite reumatóide, à uma policitemia encontrada nos exames da  paciente. Hidróxiuréia é administrada para diminuir a superprodução de hemácias.
Segundo exame: exame fisiológico completo. Os médicos acabam encontrando cortes na região vaginal da paciente e que ela já entrou na puberdade.
            A partir dos dados obtidos no exame fisiológico, suspeitam de superprodução de hormônios, que pode estar ligado à algum tumor no cérebro (hipotálamo) ou nos ovários. Após uma biópsia de um cisto encontrado no ovário, descobrem ser um tumor benigno, descartando a superprodução de hormônios provenientes de um tumor. Os hormônios podem vir de fontes ambientais, porém, após análise dos objetos que cercam a paciente, acabam descartando essa possibilidade também. Fatores genéticos também são descartados.
            Por fim, descobrem que o pai da paciente, utilizava um creme a base de testosterona. Através da excreção do hormônio pela pele, o pai acabou intoxicando a filha, apenas abraçando-a ou tocando-a.
1.    Valores de referências para Policitemia.

Publicado por: Camila Lunardelli

ARTIGO CIENTIFICO 1 E DISCUSSÃO DO ARTIGO

Artigo 1:
BENEFÍCIOS E RISCOS DO TRATAMENTO DA ANDROPAUSA

 Anna Maria Martits; Elaine Maria Frade Costa
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Revista da Associação Médica Brasileira
Print version ISSN 0104-4230
Rev. Assoc. Med. Bras. vol.51 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2005

Discussão do artigo 1
            O artigo trata da reposição hormonal por testosterona em homens, restabelecendo os níveis normais de testosterona, levando assim a uma melhora no humor, no desempenho sexual e na energia da pessoa submetida à reposição.
            O tratamento para a reposição de testosterona traz diversos benefícios, entre eles:
·         Restauração da massa óssea, força muscular e composição corporal: a testosterona regula a formação óssea; através da terapia de reposição hormonal, há aumento da formação óssea, resultando em aumento da massa magra e força muscular dos membros masculinos.
·         Restauração da libido e função sexual: aumenta libido e excitação sexual nos homens.
·         Melhora do humor, da qualidade de vida e das funções cognitivas: com a diminuição do hormônio na forma livre, o homem sente-se depressivo, através da reposição hormonal, os níveis de testosterona aumentam, melhorando o humor e a qualidade de vida do paciente.

Além dos benefícios que a reposição de testosterona trás, deve-se sempre levar em consideração os potenciais riscos que a terapia pode trazer, por exemplo:
·         Policitemia: pode agir estimulando a eritropoiese. Pode ocorrer pela utilização de altas doses de testosterona tópica.

Link para acessar o artigo completo


Postado por: Camila Lunardelli