sábado, 26 de março de 2011

CURIOSIDADES

Você sabia que na tinta de cabelo, aquela utilizada pela maioria das mulheres, contém em sua formulção chumbo, sendo esse um metal altamente tóxico. Porém, suas quantidades são controladas, não causando possíveis intoxicações. Somente mulheres com uma maior sensibilidade devem tomar cuidado com esse tipo de cosmético, para não terem sintomas desagradáveis como dores de cabeça, náusea e vômito.

 

(Publicado por: Tandara C. Bocca)

CURIOSIDADES

Você sabia que a  ANVISA com o objetivo de diminuir intoxicação com crianças, através de cosméticos, faz exigências para que as maquiagens destinadas ao publico infantil tenham um gosto amargo, para que assim não ocorra intoxicações orais. Pois vocês sabem, crianças adoram colocar na boca tudo o que encontram pela frente.



(Publicado por: Tandara C. Bocca)

DISCUSSÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO

Discussão do Artigo Científico

                      Toxicologia dos Cosméticos
Latin American Journal of Pharmacy
Marlus CHORILLI 1,2*, Maria Virgínia SCARPA
Gislaine Ricci LEONARDI 2 & Yoko Oshima FRANCO

            Apesar da pouca divulgação e de ser indesejável, há relatos na literatura de reações adversas causadas por cosméticos, que podem ser uma irritação ou reações alérgicas até casos mais graves, podendo levar a certos tipos de câncer.
            O efeito mais grave causado são as reações sistêmicas, que são causados pelas matérias primas dos produtos já acabados. Portanto, é importante ter conhecimento das formulações dos produtos, para que assim sejam feitos testes toxicológicos, que visem aumentar a segurança do produto, assim levando mais conforto e segurança às pessoas que farão uso.
            Substâncias utilizadas em concentrações permitidas, normalmente não causam nenhuma reação adversa. Porém, para apresentaram grau de toxicidade, muitas vezes as concentrações limites de certas substâncias das formulações não são respeitadas ou algum tipo de fraude é realizada nos produtos.
            Recentemente, o que mais se discute é a toxicidade do formaldeído, presente em formulações que são utilizadas em alisamento de cabelos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o formaldeído é uma substância de uso permitido em cosméticos na função de conservantes e o limite máximo em que pode ser apresentar é de 0,2%. No entanto, o limite é desrespeitado, podendo ser registrado em concentrações de 0,4 a 29,7% em produtos para alisamentos. Todos os cosméticos que contenham formaldeído são registrados pela ANVISA, porém a lei é sempre desrespeitada. Produtos que não são registrados pela ANVISA, apresentam concentrações de formaldeído muito maiores ou substância que adulteram os produtos, levando potencial risco à saúde da população.
            Não só o formaldeído, mas também os metais que tem aplicação na indústria de cosméticos, podem oferecer risco à saúde. Estudos compravam que os metais são poderosos alérgenos, principalmente o níquel. É por esses motivos que estudos de tolerância toxicológica são realizados antes do lançamento do produto no mercado.
            A segurança de cosméticos define-se como a probabilidade de que um produto não provoque danos significativos em seus usuários. Deve-se entender que nenhuma substância química é 100% segura, sempre haverá um risco de efeitos adversos em pessoas que apresentam predisposição a certa substância.
             A legislação brasileira é falha, pois não exige testes de toxicidade para registro de cosméticos. Havendo apenas um termo de responsabilidade assinado pela empresa, salientando que tem como provar a eficácia e segurança de seus produtos.
            Então, testes de toxicidades são realizados para avaliar a segurança dos cosméticos. Os testes podem ser realizados in vivo ou in vitro e são eles: teste de irritação ocular primária, testes de toxicidade aguda dérmica, irritação cutânea, fotossensibilidade e fototoxicidade, testes de sensibilização cutânea, acneigênese, toxicidade oral e percutânea, potencial mutagênico, potencial carcinogênico, potencial teratogênico.
            Os testes in vitro visam reduzir o número de animais usados em pesquisas e diminuir o tempo das análises toxicológicas.
            Para a realização dos testes de segurança deve-se levar em consideração o mau uso dos produtos pelos consumidores e as concentrações presentes das matérias primas, que interferem diretamente nas reações adversas causadas.
            Faz-se necessário a implementação de uma legislação vigente, que esteja sempre verificando os produtos que serão lançados no mercado, podendo assim, assegurar o consumidor que aquele produto é eficaz e possui um segurança de uso.

(Publicado por: Camila Lunardelli)

Link para acesso ao artigo cientifico original:



INTOXICAÇÃO POR FORMOL!!

Artigo elaborado com base nas referências citadas,
pelos alunos Camila Lunardelli, Luciana Schulz
e Tandara Bocca,do Curso de Farmácia da
Universidade Positivo.


ARTIGO SOBRE IMPACTO ECONÔMICO

Intoxicação por Formaldeído – Morte de dona de casa após fazer escova progressiva

            A dona de casa Maria Eni da Silva, de 33 anos, residente da cidade de Porangatu (GO), morre por intoxicação após fazer escova progressiva em salão de sua cidade. Maria Eni recebeu uma mistura de cremes e formol, os quais foram aplicados sobre seus cabelos, segundo recomendação permaneceu com o produto por três dias.¹
            Segundo relatos de familiares, Maria Eni começou a passar mal na primeira noite em contato com o produto, reclamando de dores de cabeça, enjôo e coceira no couro cabeludo. Foi levada ao Hospital Municipal de Porangatu, sendo diagnosticada com uma intoxicação, recebendo medicação e posteriormente mandada para casa.¹
            Em casa, após tomar um copo de leite, a dona de casa entrou em choque anafilático. Foi novamente levada ao hospital, chegando com parada cardiorrespiratória. Segundo o médico que a atendeu, não havia mais nada a se fazer. De acordo com a polícia, a proprietária do salão onde a dona de casa fez o tratamento afirmou que não usou formol na mistura de cremes usada pela vítima.¹
A mistura de formol com cremes é bastante usada em salões de beleza de Goiânia. O cheiro forte do formol, que é tóxico quando inalado ou ingerido, costuma ser atenuado com o uso de cremes e essências. A dosagem, no entanto, tem de ser controlada. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe o uso de formol acima de 0,2% da mistura no processo de alisamento de cabelos. Segundo a polícia de Porangatu, informações não oficiais indicam que o tratamento de Eni pode ter envolvido uma mistura com mais de 20% de formol.²
A Associação Nacional de Vigilância Sanitária deixa claro que não existem produtos autorizados por ela para o alisamento por escova progressiva e que o formol, um dos componentes utilizados pelos fabricantes, é altamente tóxico. Acontece que, na dosagem permitida de 0,2%, o cabelo não alisa. Logo, os produtos para a escova progressiva contêm muito mais formol do que o permitido. Em geral, os cabeleireiros admitem usar misturas com 2 a 4% da substância, mas eles podem estar ultrapassando ainda mais o limite, já que não sabem a quantidade exata contida nas fórmulas clandestinas. Há também, fabricantes que exibem registro falso. Ainda pior, muitos profissionais de salão de beleza fazem as próprias formulações.²
As conseqüências associadas ao uso de formol são de irritação nos olhos, nas narinas, dor de cabeça, queda de cabelo, feridas no couro cabeludo, intoxicação e problemas respiratórios. Se a pessoa se expuser com freqüência, os riscos aumentam, incluindo lesão na córnea, coma e morte.²

Informações toxicológicas:
- Toxicidade aguda:
DL50 Oral em ratos: 100mg/Kg (HSDB, 2006).
DL50 Dérmica em coelhos: 270mg/Kg (HSDB, 2006).
CL50 Inalatória em ratos: 0,578mg/L/4hs (HSDB, 2006).³
Efeitos específicos:
Via Respiratória – Os vapores são altamente irritantes da mucosa do aparelho respiratório. Em alta concentração ou por exposição prolongada provocam: tosse, crise asmática, laringite, rouquidão, bronquite, bronco pneumonia, edema pulmonar, podendo haver complicação e levar à morte.³
- Toxicidade crônica:
Carcinogenicidade: O formaldeído é classificado como provável agente carcinogênico pela via inalatória. (IARC, 1995).³

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS


(Publicado por: Camila Lunardelli, Luciana Shculz e Tandara Bocca)